Com obras atrasadas, Caixa barra verba da Vila do Doce

Revitalização da Vila do Doce está atrasada em quase um ano. (Foto: DiárioRP)
Revitalização da Vila do Doce está atrasada em quase um ano. (Foto: DiárioRP)

Quem passa pela Vila do Doce nota como o local não recebe manutenção há tempos. O piso todo quebrado e a ação do tempo fez com que a principal atração de lazer gastronômica da cidade perdesse um pouco do encanto.

A única obra de reparo que o local recebeu recentemente foi a troca da iluminação convencional pela de LED, feita pela ACIARP que é mantenedora da Vila, entretanto, a reforma do espaço tem de ser feita pela Prefeitura. De acordo com o Executivo Municipal, as obras de revitalização ficariam em torno de R$ 924 mil.

Consultando a situação do contrato no site da Caixa, consta que a obra está atrasada de acordo com vistoria realizada pelo banco em abril. Ainda de acordo com o portal, menos de 10% do que foi acordado entre as partes foi cumprido.

Em junho de 2015, o Executivo informou que as reformas durariam cerca de três meses, tendo, no entanto, passado quase um ano depois, as obras não foram terminadas. Além da reforma do palco, único ponto cumprido pelo Paço até então, uma cobertura destinada ao público, troca da iluminação (da Praça Central) e troca do piso deveriam ter sido entregues. No entanto, até agora nenhum destes pontos foi cumprido.

Procurado, o Paço,  informou que aguarda repasses do Governo Federal para continuar com as obras, já a Caixa esclareceu que não fez o repasse por conta do grande atraso nas obras e que a liberação restante da verba está condicionada ao seu avanço.

“A liberação de recursos da União para contratos cujo valor total ultrapasse R$ 750 mil é autorizada pelos ministérios gestores somente após tomarem conhecimento do percentual aferido e não pago. No caso da obra da reforma da Vila do Doce, a Caixa informa que o ministério responsável já liberou duas parcelas, sendo a primeira em outubro de 2015 no valor de R$ 19,1 mil, que correspondeu a 2,45% de execução de obra, e a segunda parcela em junho de 2016 no valor de R$ 57,1 mil, que correspondeu a 7,33%, totalizando percentual de aferição de 9,78%. Conforme o último boletim entregue, a evolução de obra foi de apenas 0,3%, faltando R$ 2,3 mil a receber.”

– Finalizou o banco estatal.