Segundo governo Tarcísio de Freitas (Republicanos), reajuste da tarifa apenas atualiza a inflação em 16 meses, sem aumento real
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A Arsesp confirmou nesta segunda-feira (1º) que as tarifas de água e esgoto da Sabesp sofrerão reajuste de 6,11% a partir do início de 2026. O índice corresponde à reposição inflacionária acumulada nos últimos 16 meses, período adotado como referência após a privatização da companhia.
Com a atualização, contas residenciais com consumo entre 11 m³ e 20 m³ terão aumento no valor do metro cúbico: o preço, que hoje é de R$ 6,01, passará para R$ 6,40 por m³.
Antes da privatização, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) declarou que a tarifa não aumentaria para a população. Posteriormente, durante o processo de venda da empresa, o governo afirmou que os reajustes não ultrapassariam um índice de referência previsto em contrato — uma simulação de quanto seria a tarifa caso a Sabesp permanecesse estatal.
Segundo o governo paulista, o reajuste aprovado agora estaria 15% abaixo desse índice contratual, o que, na avaliação oficial, comprovaria que a atualização está dentro dos limites estabelecidos no processo de privatização.
O aumento, porém, ocorre em meio a críticas de setores da sociedade civil e movimentos contrários à privatização, que consideram o reajuste precoce e temem que novas correções ampliem o custo do serviço para os consumidores nos próximos anos.
