Demora no atendimento, que depende da base do SAMU em Mauá, coloca em risco a vida de moradores de Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.
Vereadores de Ribeirão Pires ao lado do ministro da Saúde, Alexandre Padilha e Zé Gotinha. Foto: Divulgação
Vereadores de Ribeirão Pires estiveram nesta semana em Brasília, onde se reuniram no gabinete do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para reforçar a necessidade da implantação de uma base do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) na cidade. O prefeito de Rio Grande da Serra, Akira Auriani, também participou das agendas, unindo forças em prol da melhoria no atendimento de urgência para a região.
Participaram da comitiva os vereadores Edmar da Aerocar (PSD), Fernanda Henrique (PT) e Sandro Campos (PSB), que levaram dados preocupantes sobre o atendimento atual. Ribeirão Pires registrou 2.148 ocorrências no primeiro semestre, enquanto Rio Grande da Serra teve 713 – somando 2.861 chamados no total.
Apesar da importância vital do serviço, atualmente moradores enfrentam esperas que podem ultrapassar duas horas para receber atendimento do SAMU, quando o tempo ideal estipulado é de até 20 minutos. A ausência de uma base física do SAMU em Ribeirão Pires é apontada como um dos principais entraves para o atendimento rápido. Atualmente, tanto Ribeirão Pires quanto Rio Grande da Serra dependem da base do serviço localizada na cidade de Mauá, o que compromete o tempo de resposta nas emergências médicas.
Para os parlamentares, a reunião foi produtiva e o pleito pela implantação da unidade local do SAMU foi bem recebido pelo ministério.