Na sessão da Câmara da última quinta-feira (20), um detalhe chamou a atenção de alguns jornalistas; a ausência de membros da GCM (Guarda Civil Municipal) durante os trabalhos da Casa de Leis.
Pouco antes do episódio em que o Comandante da Guarda, Adelson Lima, teria, segundo alguns vereadores, sido omisso em relação a falta de segurança no Plenário – Lima teria “deixado” um munícipe agredir o Presidente da Câmara, Rubens Fernandes, o Rubão, com um tapa no rosto – , a presença de GCMs no local era constante. Em alguns momentos, até mesmo o trabalho da imprensa era minimamente cerceado em relação ao espaço “autorizado” para ser utilizado; fato que aumentou depois da agressão.
Fato que pode confirmar uma espécie de retaliação por parte do Comando da GCM, é que na sessão do último dia 13 de abril, os vereadores “pediram a cabeça” do comando, e alguns deles até chegaram a mencionar uma possível saída do Secretário de Segurança Pública, José Luis Martins Navarro.
“Se não está dando conta, pode ir embora. Não tinha uma vaga lá em Brasília esperando por ele? Que vá!”.
– Disse o vereador José Nelson.
Agredido, Rubão foi uma das vozes mais contundentes em relação ao posicionamento e atitudes tomadas pelo Comando, principalmente depois que o DRP publicou denúncias envolvendo alguns membros da Corporação, que estariam extorquindo munícipes para garantir a realização de festas em chácaras, tudo isso com o acobertamento do Comandante Lima.
Tentamos contato telefônico com o Presidente da Câmara, para saber se ele consideraria a ausência dos GCMs uma espécie de retaliação, por conta das críticas feitas na sessão da semana anterior, mas até a publicação desta matéria, ele não havia atendido as chamada.