Nas últimas semanas, uma atividade que já acontecia em outras cidades e já tomou grande proporção e publicidade nos principais veículos do país, chegou em Ribeirão Pires: O famoso “rolezinho” é uma espécie de encontro entre jovens em locais públicos como shoppings, praças, entre outros.
Já conhecido em todo o Brasil, o “rolezinho” atrai moradores da periferia para esses locais. Em sua ampla maioria, menores e maiores de idade fazem uso de drogas lícitas e ilícitas, o que acaba tendo um desfecho já conhecido por todos: Muita gente brigando e passando mal. Mas o que gera esse comportamento está muito além da vontade de “apenas encher a cara” ou simplesmente “causar”.
O que acontece é que não existe áreas de lazer em Ribeirão Pires. As poucas que tinham foram fechadas ou abandonadas pela administração passada, o que faz com que esses jovens sintam essa ausência na pele e realizem esses encontros.
É claro que um evento organizado por adolescentes não tende a terminar em coisa boa, já que não existe fiscalização, segurança, ambulância para emergências, etc, afinal de contas, o senso de responsabilidade entre os jovens é bem menor. Para piorar, maiores de idade, traficantes e pessoas mal intencionadas se aproveitam desse tipo de evento em favor próprio. O que era pra ser uma atividade de lazer, encontro e paquera para os jovens, acaba virando uma completa bagunça. No último domingo, por exemplo, um homem foi internado com overdose e teve diversas paradas cardíacas.
Para realizar esse tipo de evento, é extremamente necessário procurar orientação da Prefeitura e da Polícia Militar, que felizmente, em nosso município, estão muito dispostos a atender a população e fazer um trabalho muito interessante.
Em contra partida, também é necessário que a administração pública invista em áreas de lazer para os moradores da cidade, reformando e mantendo o Parque Pérola da Serra, reabrindo o Camping e também criando pequenos pontos nos bairros periféricos. Só assim é que vamos resolver o problema.