Polícia abre investigação contra Cléo

Médica teria sido coagida a fornecer as guias. (Foto: DiárioRP)
Médica teria sido coagida a fornecer as guias. (Foto: DiárioRP)

O caso envolvendo o Gabinete da Vereadora Cléo Meira, a respeito das denúncias feitas pelo Diário de Ribeirão Pires envolvendo a Carreta Mulheres de Peito, teve outros desdobramentos. Agora, um boletim de ocorrência foi aberto para averiguação das irregularidades, mas desta vez pela médica cubana Yarisleydis Nunez Videt, que segundo informações, garante não ter assinado as guias.

O B.O servirá como prova de que houve falsificação de assinaturas da referida médica, caso o exame grafotécnico comprove que a assinatura não é autêntica. Informações obtidas com exclusividade pelo Diário RP, apontam que, em depoimento, a médica Yarisleydis negou ter assinado as guias que comprovam o esquema. A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar o caso e convocará a médica para realizar os exames e a vereadora para prestar esclarecimentos.

Outras informações sugerem que a profissional, do Programa Mais Médicos, estaria sofrendo pressão e sendo coagida. O DiárioRP tentou entrar em contato com a médica, mas ela está seguindo orientações e não pode dar depoimentos à imprensa.

Para entender a gravidade do assunto, falsidade ideológica é o tipo de fraude criminosa que consiste na adulteração de documento, público ou privado, com a finalidade de obter vantagens para si, outras pessoas, ou mesmo prejudicá-las

As consequências, de acordo com o Artigo 299 do Código Penal Brasileiro são bastante severas; os envolvidos podem ter a pena de até cinco anos de prisão, no caso dos documentos falsificados forem públicos como no caso que envolve o Gabinete de Cléo Meira.