Vítima foi socorrida à UPA Santa Luzia após ser espancada por frequentadores e afirma ter sido atingida na cabeça com objeto contundente
Veículo da vítima foi danificado. Foto: Reprodução/Google Maps
Na madrugada do dia 24 de julho, por volta das 2h, um homem de 33 anos foi agredido durante uma confusão ocorrida em um bar localizado na Avenida Miguel Prisco, no bairro Jardim Alvorada, em Ribeirão Pires. A ocorrência foi registrada na delegacia na Delegacia de Ribeirão Pires
De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima relatou que estava no bar acompanhada do irmão, quando, devido ao estado de embriaguez, iniciou uma discussão com o familiar. O irmão havia retido as chaves do veículo para impedir que o homem dirigisse alcoolizado. Ainda segundo o depoimento, em meio ao desentendimento, o próprio agredido deu uma “gravata” no irmão na tentativa de recuperar a chave do carro.
A briga chamou atenção de outros frequentadores do estabelecimento, que intervieram e passaram a agredir a vítima com socos e chutes, principalmente na cabeça e em outras partes do corpo. A vítima ainda afirma que o proprietário do bar também participou das agressões, utilizando um objeto não identificado — possivelmente barra de ferro ou pedaço de madeira —, atingindo-o na parte de trás da cabeça.
Em meio à confusão, um terceiro indivíduo, ainda não identificado, se aproximou, momento em que a vítima desferiu um soco em seu rosto, fazendo-o cair desacordado ao solo. Segundo o relato, esse homem foi socorrido por populares no local.
Temendo pela integridade do irmão, o familiar envolvido na discussão inicial levou a vítima para casa com seu próprio carro. Ao chegar na residência, a mãe do agredido o levou até a UPA Santa Luzia, onde ele recebeu atendimento médico e foi liberado posteriormente.
A vítima ainda relatou que, logo após ser colocado no carro, os agressores passaram a danificar seu veículo, causando um buraco no vidro traseiro e diversos amassados na lataria.
A Polícia Civil emitiu guia para exame de corpo de delito (IML) e solicitou a requisição da perícia no veículo (IC). A vítima foi ouvida e orientada sobre o prazo legal de até seis meses para representar criminalmente contra os agressores, conforme o artigo 38 do Código de Processo Penal, aplicável aos crimes de ação penal privada, como dano, injúria e lesão leve. O Caso é investigado pela Polícia Civil de Ribeirão Pires.


