Justiça determinou a prisão de Dennis Mobili Costa, suspeito de liderar um esquema de fraudes em compra e revenda de veículos. Operação já apreendeu mais de 1.200 carros.
No dia 29 de janeiro, a Polícia Civil cumpriu 14 mandados de busca e apreensão em concessionárias ligadas a Denis Mobili. Foto: DiarioRP/Reprodução
A Justiça decretou a prisão do empresário Dennis Mobili Costa, apontado como chefe de um esquema criminoso que utilizava concessionárias para aplicar fraudes na compra e revenda de veículos. Segundo a Polícia Civil, Mobili está foragido.
A operação, realizada nesta sexta-feira (1º), também prendeu Lucas Albino Evangelista, considerado braço direito do empresário. Um terceiro suspeito, Guilherme Souza Costa, também teve a prisão decretada, mas não foi encontrado.
Lucas Albino foi preso em Mauá considerado braço direito de Dennis Mobili. Foto: Reprodução Rede Record.
Esquema de Fraudes
As investigações indicam que o grupo adquiria veículos de locadoras, refinanciava os automóveis em nome de laranjas e desviava o dinheiro dos bancos por meio de empresas de fachada. Além disso, os carros eram alugados de forma ilegal e, quando os contratos não eram pagos, os veículos eram retomados à força pelos criminosos, que chegavam a se passar por policiais civis.
No dia 29 de janeiro, a Polícia Civil cumpriu 14 mandados de busca e apreensão em concessionárias ligadas a Denis Mobili em Ribeirão Pires. Durante a operação, denominada “Rent a Car”, foram apreendidos cerca de 1.200 veículos. Os investigadores acreditam que mais de 2.000 carros ainda estejam circulando irregularmente.
Lavagem de Dinheiro e Crime Organizado
De acordo com o delegado Alexandre Bento do 42 DP (Pq. São Rafael), existe à suspeita que o grupo esteja envolvido em lavagem de dinheiro e tenha ligações com o crime organizado, utilizando os veículos alugados para atividades ilícitas.
Até o momento, a defesa dos investigados não foi localizada para comentar o caso.
A polícia também suspeita que o grupo esteja envolvido em lavagem de dinheiro. Foto: Divulgação Polícia Civil