Criminosos invadem empresa pela quarta vez no bairro Represa

Em menos de quatro meses, criminosos invadiram a empresa diversas vezes, furtando fiações, equipamentos eletrônicos e causando danos estruturais. Foto: Arquivo pessoal

Uma empresa de revestimentos cerâmicos, localizada na Rodovia Índio Tibiriçá, no bairro Represa, em Ribeirão Pires, foi alvo de furtos quatro vezes desde outubro de 2024. Os criminosos levaram fios elétricos, computadores, celulares e outros equipamentos, além de vandalizar o escritório e danificar a central de alarme de incêndio.

Proprietário acumula prejuízo de mais de R$ 100 mil. Foto: Arquivo pessoal

O primeiro furto ocorreu em outubro de 2024. Já no dia 30 de dezembro, criminosos levaram fiações elétricas entre o relógio medidor e as dependências internas da empresa. O terceiro caso foi registrado em 3 de fevereiro, quando os funcionários encontraram o local invadido, foram furtados fios elétricos, computadores, um celular e uma máquina de café, com prejuízo estimado em R$ 100 mil. Durante esse crime, os suspeitos acessaram o local pelo canil dos fundos, cortando o alambrado para ingressar no prédio.

O episódio mais recente aconteceu no dia 4 de fevereiro, por volta das 20h40, quando o sistema de alarme disparou. O proprietário verificou, pelas câmeras de segurança, que três indivíduos estavam no local. A Polícia Militar foi acionada e, ao chegar na empresa, constatou sinais de arrombamento e o furto de dois computadores, uma cafeteira e mais cabos elétricos arrancados dos conduítes.

O dono da empresa relatou à reportagem seu sentimento de impotência diante da recorrência dos crimes. “A gente arruma o prejuízo e, logo depois, acontece tudo de novo. Os caras sambam na nossa cara”, desabafou.

A SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo), foi questionada sobre o andamento das investigações e o patrulhamento da Polícia Militar na região, mas até o fechamento da reportagem não houve resposta, caso aconteça a reportagem será atualizada.

A Polícia Civil requisitou perícia e um levantamento detalhado dos furtos. As imagens das câmeras de monitoramento devem ser entregues ao Setor de Investigações Gerais (SIG).