A Prefeitura de Santo André e a Sociedade Campineira de Educação e Instrução, mantenedora da PUC-Campinas (Pontifícia Universidade Católica de Campinas), assinaram termo de cooperação com o objetivo de viabilizar a aprovação da candidatura da Vila de Paranapiacaba como Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).
Convênio entre Paço e PUC-Campinas quer viabilizar local como Patrimônio Mundial da Humanidade. Foto: Divulgação/PMSA
“Paranapiacaba tem uma importância histórica e cultural imensa, não somente para Santo André e o Brasil, mas para o mundo. A possível conquista do título de Patrimônio Mundial da Humanidade seria mais um reconhecimento dos investimentos e melhorias que promovemos nos últimos anos, que resgataram o sentimento de pertencimento da população e seguirão cada vez mais fortes”, comentou o prefeito de Santo André, Gilvan Junior (PSDB).
A parceria se constitui em estabelecer um programa de cooperação que abrange as seguintes áreas: atividades de pesquisa, extensão e desenvolvimento; intercâmbio científico e tecnológico; formação e treinamento de recursos humanos; absorção e transferência de tecnologias; utilização, aprimoramento e otimização de instalações e equipamentos; bem como outras iniciativas de interesse comum entre as partes. O contrato em questão tem duração de 18 meses, a partir da assinatura firmada em 17 de dezembro de 2024.
A candidatura da Vila para ser reconhecida como patrimônio mundial é uma das principais metas estabelecidas pela Subprefeitura de Paranapiacaba – e ganha força agora com a nova parceria. A Pasta disse em comunicado que a história da Vila é a própria história do Brasil, pois não haveria o desenvolvimento do País sem os avanços tecnológicos trazidos na época pelos ingleses, com a implantação da ferrovia e o escoamento da produção do café para o porto de Santos e para o mundo.
Um dos pontos de destaque é o intercâmbio de conhecimentos com as pesquisas de extensão universitária. Através desses estudos, a expectativa é complementar importantes dados históricos da vila ferroviária, desde a instalação, a partir de 1867, para construir a primeira ferrovia paulista, a São Paulo Railway, até os desafios atuais de desenvolvimento sustentável e turístico.