Apesar de uma reforma de quase R$ 5 milhões, o Terminal Rodoviário de Ribeirão Pires ainda enfrenta críticas dos usuários, com problemas estruturais e operacionais não resolvidos.
A reforma do Terminal Rodoviário de Ribeirão Pires, prometida como um marco de modernização pela gestão do prefeito Guto Volpi, não trouxe os resultados esperados pelos usuários. Com um investimento de quase R$ 5 milhões – R$ 4,2 milhões provenientes do Governo do Estado e R$ 500 mil de contrapartida municipal – as mudanças não alcançaram melhorias práticas no dia a dia dos passageiros.
Entre as reclamações mais recorrentes está a manutenção do antigo sistema de integração, que obriga passageiros a desembarcar em uma área delimitada, dificultando a livre circulação pelo terminal. Muitos relatam perder ônibus que já estão estacionados na plataforma, sendo forçados a esperar pelo próximo horário ou pagar uma nova tarifa.
Apesar da instalação de estruturas para um sistema de catracas que deveria modernizar o acesso, elas permanecem sem uso. No lugar, o improvisado “chiqueirinho”, delimitado por fitas de segurança, ainda é a solução vigente, frustrando a expectativa de modernização. – Foto: DiárioRP
Além disso, há queixas sobre problemas estruturais. Pisos soltos em algumas áreas representam risco de acidentes para os usuários, como tropeços e quedas. “Na prática, nada mudou. Apenas pintaram o terminal, deixaram tudo colorido, mas o velho sistema permanece. Continuamos esperando muito pelos ônibus”, afirmou uma moradora que utiliza o local diariamente.
Outro ponto de crítica é a questão da segurança. Embora houvesse a promessa de que o fechamento do terminal no horário de encerramento das operações dos ônibus aumentaria a proteção do espaço, o local continua com acesso irrestrito durante a madrugada, favorecendo furtos e roubos.
A Prefeitura de Ribeirão Pires foi questionada sobre a previsão para o início da operação das catracas e ações voltadas à segurança do terminal, mas não respondeu até o fechamento desta matéria.