A MRS Logística, empresa brasileira de logística e transporte ferroviário, apresentou ao prefeito de Ribeirão Pires, Guto Volpi (PL), a evolução do projeto Segregação Sudeste, uma contrapartida pela renovação antecipada da concessão da MRS acertada com o governo federal. De acordo com a Diretoria de Projetos e Obras, serão construídos cerca de 35 quilômetros de linhas férreas no trecho Brás-Rio Grande da Serra, que permitirão o tráfego das composições em linhas exclusivas.
O empreendimento trará muitos benefícios ao sistema. No transporte de passageiros haverá diminuição do intervalo entre trens, maior segurança para circulação das composições, redução do custo de manutenção das vias e garantia de espaço para a construção do Trem Inter Cidades – São Paulo/Campinas). Já no transporte de carga da MRS o atendimento de novos terminais de carga geral em São Paulo; maior produtividade e confiabilidade para o transporte ferroviário de carga e mais janelas para a passagem dos trens de carga na Região Metropolitana.
Já entre os pontos positivos do projeto Segregação Sudeste para Ribeirão Pires e a população está a redução do tráfego de caminhões para o transporte de cargas, reduzindo congestionamentos, poluição e acidentes.
“O projeto também irá estimular a economia local, melhorar o serviço prestado aos usuários do transporte ferroviário, com viagens que terão menor duração e maior conforto e segurança. E a MRS apresentou, como contrapartida, projeto de construção de nova estação que deverá estar integrada ao terminal rodoviário, importante avanço para o município”, destacou Volpi.
“O projeto cumpre importante papel no ganho de mobilidade urbana, uma vez que os intervalos de trens de transporte de pessoas serão mitigados, já que haverá uma linha exclusiva para carga, além dos ganhos em segurança operacional”, explicou Bruno Valsani, especialista de Relações Institucionais da MRS.
Além disso, Valsani enfatizou que neste processo de licenciamento ambiental estão previstas as audiências públicas. “Serão apresentadas à sociedade civil os estudos de mitigação de impacto relativos ao projeto”.
Atualmente, o processo de licenciamento ambiental está na fase de análise da viabilidade socioambiental do empreendimento pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) e a realização das audiências públicas para participação social estão programadas para abril em três cidades – Mauá (4), São Caetano (18) e São Paulo (25).