Na última quarta-feira (07), fiscais do Meio Ambiente interditaram as lixeiras subterrâneas, instaladas no centro de Ribeirão Pires. De acordo com os agentes, elas apresentavam riscos de contaminação e a saúde dos munícipes.
Nesse sentido, a prefeitura realizou a limpeza do local (R. Stella Bruna Nardelli), que apresentava forte odor, com a ajuda de um carro pipa e bombeava o líquido do reservatório. A mesma já havia passado por mudanças, por apresentar problemas.
Vale lembrar que as obras das lixeiras tiveram início em 14 de maio de 2019, e ficaram sem uso por cerca de 9 meses. A inauguração aconteceu em 1º de fevereiro de 2020, pelo ex-prefeito Kiko Teixeira (PSDB). Além disso, a Secretaria de Meio Ambiente destinou cerca de R$ 380 mil para aquisição e instalação dos equipamentos.
Contudo, em um mês, todos os pontos que as lixeiras foram instaladas (R. Felício Laurito –Vila do Doce, R. Felipe Sabbag e R. Stella Bruna Nardelli), apresentavam falhas nas tampas (emperrando e dificultando a abertura), e ferrugem na parte interna e externa. Munícipes já haviam reclamado em grupos nas redes sociais, sobre as condições dos equipamentos, e principalmente em relação ao custo.
Em nota, a Prefeitura alega que houve falhas e erros técnicos durante a contratação e instalação, bem como na operação dos equipamentos. Além disso, pontos importantes do contrato não estavam sendo cumpridos.
Nota oficial da Prefeitura
“Os pontos de coleta localizados na região central de Ribeirão Pires já estão interditados desde o dia 07 de julho. A Prefeitura identificou que pontos importantes, previstos no contrato firmado em 02/01/2019 – através do compromisso de fornecimento 001/19, não estavam sendo cumpridos pela empresa responsável (Contemar Ambiental Comércio de Containers). Dentre esses pontos, ações para evitar todos os riscos eminentes de contaminação ao meio ambiente e a saúde pública; falhas e erros técnicos observados desde a contratação, instalação e operação dos equipamentos.”
