Ribeirão Pires avança no Plano SP, mas quarentena é prolongada

Em entrevista coletiva hoje (10) no Palácio dos Bandeirantes, o Governo do Estado anunciou a prorrogação da quarentena até 30 de julho. De acordo com o político, na sexta atualização do Plano SP, a melhora gradual de indicadores de controle da pandemia e aumento da capacidade hospitalar permitiram avanço. Nenhuma região regrediu de fase.

Além disso, a estratégia do governo tem sido bem-sucedida e permitiu melhora gradual de indicadores, levando ao avanço controlado da flexibilização de atividades na maior parte do interior, litoral e Grande São Paulo.

“O Plano São Paulo é uma ferramenta de abertura consciente da economia, a prioridade é o controle da doença e a obediência à saúde e à medicina. Iniciamos nova fase que resgata nossa esperança e alimenta nosso otimismo”, afirmou Doria.

A nova classificação vale a partir da próxima segunda-feira (13). Em relação à semana anterior, somente municípios abrangidos por quatro das 17 regiões permanecem na fase vermelha de restrição total de atividades não essenciais: Araçatuba; Campinas; Franca e Ribeirão Preto.

Agora são dez regiões e uma sub-região metropolitana na fase laranja. As áreas de Bauru, Marília, Piracicaba, Presidente Prudente e Sorocaba avançaram da fase vermelha, e permaneceram estáveis as de Araraquara; Barretos; São João da Boa Vista; São José do Rio Preto; Taubaté e a sub-região Norte (Franco da Rocha) da Grande São Paulo.

“Hoje, nós temos 83% da população do estado nas fases amarela e laranja. Com isso, podemos verificar os resultados do Plano São Paulo em várias regiões, nas quais  foi necessário endurecer a abordagem nas últimas semanas, algumas passaram por longo período de restrições, mas hoje colhem os frutos destas medidas”, afirmou o Secretário Marco Vinholi.

FASE LARANJA

A etapa laranja permite funcionamento com 20% da capacidade de atendimento presencial em escritórios em geral, imobiliárias, comércio de rua, shoppings e concessionárias. Mas, a abertura é restrita a quatro horas diárias, todos os dias, ou seis horas durante quatro dias e fechamento por outros três.

Para a etapa amarela, avançaram Baixada Santista, Registro e as sub-regiões Leste (Alto Tietê) e Oeste (Osasco) da Grande São Paulo. Nesse sentido, todas as cidades destas áreas se juntam à capital e às sub-regiões Sudeste (ABC) e Sudoeste (Taboão da Serra) da região metropolitana e poderão seguir rígidos protocolos sanitários para reabrir bares; restaurantes; salões de beleza – com 40% da capacidade; academias com 30% e expediente diário de até seis horas na próxima semana.

As regiões que permanecerem por 28 dias seguidos na etapa amarela também poderão reabrir, com limitações, espaços culturais como museus, bibliotecas, cinemas, teatros e salas de espetáculos. Se a estabilização da pandemia se mantiver até o final do mês, a capital e as sub-regiões do ABC e de Taboão da Serra poderão obter essa permissão no próximo dia 27.

Dessa forma, as três próximas atualizações programadas do Plano São Paulo estão previstas para os dias 24 de julho e 7 e 21 de agosto. Os índices epidemiológicos e capacidade hospitalar são verificados semanalmente e, em caso de piora acentuada, pode haver posteriormente, regressão de fase em caráter extraordinário. Tal medida já foi adotada em 19 de junho, nas regiões de Registro e Marília, e em 3 de julho, na área de Campinas.

CAPACIDADE HOSPITALAR

Segundo os indicadores de saúde nesta sexta atualização, a ocupação de leitos para atendimento a pacientes graves de COVID-19 é satisfatória na maioria das regiões, mas há alerta em relação a cidades dos DRSs de Campinas (80%); Franca (85%) e Ribeirão Preto (88%); além de atenção especial a Barretos (78%); Piracicaba (78%) e Sorocaba (74%).

Por fim, a média estadual é de 65% de ocupação em leitos de terapia intensiva, com aumento de um ponto percentual em relação à semana passada. A média de leitos de UTI para casos graves de coronavírus permanece em 20,2 vagas para cada cem mil habitantes.