Quarentena em SP é prorrogada por 15 dias; flexibilização será divida por ‘fases’

Nesta segunda-feira (27), em coletiva de imprensa realizada no Palácio dos Bandeirantes, o governador do estado, João Dória (PSDB), anunciou a prorrogação da quarentena em São Paulo por mais 15 dias. Além disso, foi anunciada a retomada das atividades econômicas com flexibilizações progressivas, que serão feitas levando em conta as características de cada município.

“Estamos anunciando a retomada consciente a partir do dia primeiro de junho. A partir do dia 1º de junho, por 15 dias, manteremos a quarentena, porém, com uma retomada consciente de algumas atividades econômicas no estado de São Paulo”, disse Dória.

A princípio, o retorno das atividades será local, e dependerá das situações em que cada região apresenta frente ao vírus. Os critérios serão classificados de acordo com conceitos pré-definidos pela secretaria estadual da Saúde e pelo Comitê de Contingência para Coronavírus.

“Ela [flexibilização] será possível nas cidades que tiverem redução consistente do número de casos, disponibilidade de leitos em seus hospitais públicos e privados e estiverem obedecendo o distanciamento social nos ambientes públicos. Além da disseminação e do uso obrigatório de máscaras”, concluiu o político.

Fases

Dentre as exigências para o retorno progressivo, está a taxa de ocupação de UTIs e total de leitos a cada 100 mil habitantes. Além disso, os casos de internações e mortes também serão levados em conta para o relaxamento – que será divido em fases:

  • 01 vermelha: alerta máximo, funcionamento permitido somente aos serviços essenciais;
  • 02 laranja: controle, possibilidade de aberturas com restrições;
  • 03 amarela: abertura de um número maior de setores;
  • 04 verde: abertura de um número maior de setores em relação à fase 3;
  • 05 azul: “Normal controlado” – todos os setores em funcionamento, mas mantendo medidas de distanciamento e higiene;

Neste momento, a Região do Grande ABC está na fase 01 – vermelha, onde vigora o nível máximo de restrição. Ou seja, serviços não-essenciais fechados.