A Apraespi (Associação de Prevenção, Atendimento Especializado e Inclusão da Pessoa com Deficiência) em Ribeirão Pires vem sofrendo com a falta de pagamento dos repasses das cidades. Os atrasos têm impedido a entidade de realizar o pagamento de salários e 13º dos funcionários e colaboradores, gerando apreensão em pais e mães de alunos, além de outras pessoas que recebem tratamento nas dependências da Apraespi.
A Prefeitura de Ribeirão Pires não paga desde o junho o convênio para receber 170 alunos com deficiência, totalizando R$ 636 mil. Já Mauá está devendo uma parcela de R$ 256 mil de um convênio para atender seus munícipes na associação. Além dos problemas com as administrações locais, o Ministério da Saúde também está pendente com a Apraespi e não repassou os R$ 700 mil referentes aos serviços prestados em novembro. No total, R$ 1,6 milhão estão em falta para arcar com as despesas, prejudicando o atendimento de mais de duas mil pessoas por dia.
A tentativa de um empréstimo junto a Caixa Econômica Federal já foi descartado, pois a entidade não se encaixa nos critérios do MAC (Média e Alta Complexidade)
Além dos atrasos das Prefeituras da região, a Apraespi também vem sofrendo com a falta dos repasses dos convênios. O Governo Estadual desde 2013 manteve congelado para as escolas especiais o valor de 291 reais por aluno, enquanto escolas “comuns”, recebem quase o dobro desses valores; R$455.00.