Conselho Municipal de Saúde pede cassação de Cléo Meira

Câmara vai avaliar pedido de cassação. (Foto: Reprodução Facebook)
Câmara vai avaliar pedido de cassação. (Foto: Reprodução Facebook)

Após as denúncias feitas pelo Diário de Ribeirão Pires, em que o Chefe de Gabinete da Vereadora Cléo Meira (PTN), é acusado de distribuir guias médicas para a ação “Carreta Mulheres de Peito”, e pedir votos em troca do benefício, o Conselho Municipal de Saúde protocolou pedido de cassação do mandato da parlamentar.

Durante a reunião, os conselheiros assistiram à matéria em vídeo, onde fica provada a irregularidade e, ao final, anunciaram a ação. Os membros comentaram inúmeros fatos que os incomodavam, como, por exemplo, não terem sido notificados da presença da Carreta na cidade, tampouco, como se dariam os atendimento. Nos documentos enviados existem as acusações de desvio de documento público, favoritismo político, crime eleitoral com pedido de voto, tráfico de influência e assinatura de documentos sem contato com paciente. O conselheiro Carlos Lima, usou as seguintes palavras para definir o caso.

“Mais uma vez um projeto de Saúde Pública é atropelado por um caminhão, por um esquema eleitoreiro, e a presença dos nossos colegas Conselheiros Estaduais de Saúde é importante exatamente nesta hora em que nós temos diversas dificuldades.”

– Enfatizou Carlos, que completou dizendo:

“Ser de suma importância, que os membros do Conselho votassem favoráveis para que nós não sejamos tratados como coniventes ou omissos diante de uma situação tão grave.”

Além do encaminhamento à Câmara Municipal, solicitando abertura de processo de cassação do mandato da vereadora, o Conselho Municipal de Saúde também aprovou o envio dos documentos e solicitações para o Ministério Público Estadual, Federal e Eleitoral, para que, caso sejam confirmadas as denúncias, a pena seja aplicada aos responsáveis pelas infrações. Outro pedido de investigação também será enviado à Prefeitura de Ribeirão Pires para averiguar desvio e apropriação de documentos públicos, e também ao Conselho Regional de Medicina para analisar o caso do ponto de vista médico legal.

O DiárioRP continuará acompanhando o caso e atualizando no site.