Projeto de Shopping será votado nesta quarta-feira (3)

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Fábrica de Sal pode dar lugar para shopping em Ribeirão Pires – Foto: DiárioRP

 

A sessão da Câmara dos Vereadores realizada na última segunda-feira (1º) foi marcada pela polêmica envolvendo projeto do Executivo que propõe a construção de um Shopping onde atualmente abriga a Fábrica de Sal, a Escola Profª Lavínia de Figueiredo Arnoni e a Biblioteca Olavo Bilac.

Os Vereadores não aceitaram votar o documento que foi enviado em caráter de urgência pelo Paço. Alguns Parlamentares chegaram a criticar que não haviam recebido o texto para avaliação antes da reunião legislativa começar.

Nesta terça-feira (02), a Câmara anunciou uma sessão extraordinária para quarta-feira (03), às 14h. Na pauta, apenas a votação do projeto de lei 004/16, que prevê a construção do empreendimento no local da antiga Fábrica de Sal.

Em entrevista concedida ao Diário de Ribeirão Pires, o Líder do Governo na Câmara, o Vereador Hércules Giarola (PR), chegou a dizer que o Prefeito Saulo (PMDB) havia desistido do projeto já que o texto não foi votado na sessão e que não haveria tempo hábil para dar andamento aos trâmites legais do empreendimento. Mesmo após a fala do Parlamentar, Saulo Benevides, através das redes sociais informou que o projeto do Shopping estava mantido.

A doação do local para construção do empreendimento é de 99 anos e a única contrapartida pedida pelo Paço é a construção de uma creche para substituir a Escola Profª Lavínia de Figueiredo Arnoni.
Thiago Quirino, Secretário de Comunicação, falou ao Diário de Ribeirão Pires que a construção do Shopping faz parte de um projeto de desenvolvimento do centro.

“O Shopping daria um fim ao problema da Fábrica de Sal, que tem um alto custo de reparo e corre risco de desabar. Existe o projeto para reconstruir uma idêntica à original. O projeto vai continuar o mesmo, somente a área pode acabar mudando caso ocorram problemas judicias que impeçam a construção.”

Informou.

José Maurício afirma que é um dos proprietários do terreno que abriga o complexo e que, mesmo com a desapropriação, a Prefeitura não poderia tomar posse do local.

“A área ainda não foi paga e é motivo de uma briga judicial. Eu não acho justo que a população ter de pagar esta desapropriação a peso de ouro. Se existe uma empresa que quer fazer um empreendimento deste porte, que compre o terreno ao lado que está sendo vendido e não ganhar de graça da Prefeitura.”

Disse.

Maurício completou informando que, quando o local foi desapropriado, pela então Prefeita Maria Inês (PT), era para ser utilizado pelo Executivo.