Demora de ambulâncias do SAMU gera caos

Corpo de Bombeiros foi a primeira equipe a chegar ao local. (Foto: Rafael Ventura/DiárioRP)
Ambulância dos Bombeiros foi a primeira a chegar ao local. (Foto: Rafael Ventura/DiárioRP)

Na tarde de ontem, o DiárioRP realizou uma entrevista com a Capitã Graziela da Polícia Militar, no momento em que a Capitã estava saindo da sede do jornal, uma vizinha a chamou desesperadamente, pois sua mãe havia desmaiado. Prontamente a Capitã atendeu ao pedido, realizou os primeiros procedimentos e contatou o SAMU e o Corpo de Bombeiros.

A equipe do DiárioRP ligou para a SECom após 15 minutos de espera para saber se o SAMU já havia mandado a ambulância, fomos informados pela Secretaria de Comunicação que a mesma já se encontrava a caminho.

Passaram-se mais alguns minutos e quando o socorro chegou ao local, tratava-se de uma equipe do Corpo de Bombeiros, tornando dispensável o atendimento do SAMU.

Em contato com a Central de Ambulâncias de Ribeirão Pires, a equipe do DiárioRP foi informada que existem seis ambulâncias disponíveis, mas que no ontem, só estavam rodando apenas três, já que somente três equipes estavam disponíveis no plantão.

Segundo um funcionário que não quis ser identificado, o tempo que uma ambulância leva pra chegar ao local varia não somente da distância do local, mas também de quanto tempo leva para a central do 192 de Mauá os contatarem sobre a ocorrência.

“Os socorros de Rio Grande da Serra, Ribeirão Pires e Mauá são regionalizados pelo 192 e atendidos em Mauá. Ou seja, é lá que eles avaliam a gravidade do caso para passar pra gente e esse procedimento também pode demorar um pouco”, contou.

Vale ressaltar que o endereço do ocorrido é muito próximo ao endereço da UPA Santa Luzia, local onde as ambulâncias são mantidas e, por isso, o atendimento do SAMU poderia ter sido muito mais rápido.