Em assembleia realizada na noite de quinta-feira (27), os professores do Sesi confirmaram a paralisação da categoria, com início previsto para a próxima segunda-feira (31), em todo o Estado de São Paulo. A decisão reforça a greve já anunciada em 22 de março.
Categoria reivindica reajuste salarial e melhorias nas condições de trabalho. Foto: Reprodução/Google Maps
O principal ponto de conflito é o reajuste salarial, com a proposta da gestão limitada a um aumento real de apenas 0,33%, além da negação de outros avanços econômicos e melhorias nas condições de trabalho. Celso Napolitano, presidente da Fepesp (Federação dos Professores do Estado de São Paulo) e do SinproSP, destacou a mobilização da categoria. “Professores e sindicatos estão empenhados na campanha para avançar nos ganhos e direitos para a categoria. E, a partir do dia 31, os diretores sindicais estarão na porta das escolas do Sesi, para orientar e ajudar a mobilizar ainda mais a categoria para essa batalha,” afirmou.
A assembleia estadual reuniu 26 sindicatos filiados à Fepesp, que coordena a campanha salarial de 2025. O movimento envolve cerca de 4 mil professores em todas as unidades do Sesi no Estado de São Paulo. A data-base da categoria é 1º de março.
A participação na assembleia de 27 de março superou o número de presentes na reunião anterior, em 22 de março, evidenciando a unidade dos docentes na luta por melhores condições. A maioria dos professores também autorizou a instauração de dissídio coletivo devido à greve.
A campanha salarial teve início em 2024, com as negociações iniciando em dezembro daquele ano, a partir de uma iniciativa dos sindicatos. Até o momento, foram realizadas 11 reuniões entre as partes.
Em fevereiro, diante da postura da representação patronal, os sindicatos divulgaram uma carta-manifesto intitulada “Por uma real valorização dos professores e professoras do Sesi e Senai!”. O documento está vinculado a um abaixo-assinado digital que já conta com 2.380 apoiadores. O manifesto completo pode ser acessado aqui.
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