ETEC segue sem previsão para o retorno das aulas presenciais

Desde o dia 13 de março, a ETEC Prof. Maria Cristina Medeiros, no Jardim Alvorada, está sem energia elétrica e as aulas presenciais foram suspensas. A instituição está oferecendo ensino remoto, mas alunos e professores enfrentam dificuldades, principalmente os do terceiro ano.

Alunos e pais reclamam de suspensão das aulas presenciais e falta de energia Foto: DiárioRP

O DiárioRP voltou a receber reclamações de pais e alunos da ETEC Prof. Maria Cristina Medeiros, localizada no Jardim Alvorada, em Ribeirão Pires, sobre a suspensão das aulas presenciais. Desde o dia 13 de março, a escola está sem energia elétrica, o que resultou na paralisação das atividades presenciais.

Atualmente, alunos e professores estão seguindo as aulas de forma remota por meio das plataformas online da ETEC. No entanto, muitos estudantes, especialmente os do terceiro ano do ensino médio, expressam insatisfação, pois acreditam que o ensino remoto não substitui as aulas presenciais, principalmente quando se trata de preparação para vestibulares, entrega de TCCs e projetos práticos que dependem dos laboratórios da escola.

Em um post nas redes sociais, os alunos manifestaram a preocupação com a situação: “Estamos sem acesso aos laboratórios e outros recursos essenciais, enquanto aqueles que deveriam resolver o problema – o governo do Estado de São Paulo e o Centro Paula Souza – não apresentam uma conclusão concreta, refletindo o descaso com a educação e com os alunos”, escreveram.

Diante dos questionamentos, o DiárioRP procurou o Centro Paula Souza, responsável pela ETEC, que respondeu por meio de nota oficial. O Centro informou: “O Centro Paula Souza (CPS) informa que, neste momento, as aulas na ETEC de Ribeirão Pires ocorrem no formato remoto, sem prejuízos ao conteúdo pedagógico. As aulas presenciais foram suspensas em razão das fortes chuvas que danificaram a cabine primária, responsável pela distribuição de energia à escola. A contratação da empresa que fará os serviços está em fase de orçamento, para que a situação seja normalizada o mais rápido possível.”