No dia 24 de março, por volta das 16h, uma funcionária do CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) da Rua Batista Lion, Centro, Ribeirão Pires, teve seu celular furtado por um homem que havia passado por atendimento no local. A vítima, de 54 anos, relatou que deixou o aparelho, carregando na cozinha enquanto se deslocava até o primeiro andar para imprimir um formulário. Durante sua ausência, o indiciado, aproveitou para subtrair o celular.
A informação sobre o furto foi repassada aos policiais municipais, que, com as características do suspeito, iniciaram as buscas. Por volta das 18h, o criminoso foi encontrado caminhando pela Avenida Kaethe Richers, no bairro Ponte Seca, e detido. Durante a abordagem, ele não estava com o celular da vítima, mas foi encontrado em sua posse 04 invólucros de plástico com substância semelhante ao crack e 01 invólucro com substância branca parecida com cocaína.
Ao ser questionado, o homem confessou o furto, mas se recusou a informar onde havia deixado o aparelho, suspeitando-se que o telefone tenha sido trocado por drogas em algum ponto de tráfico. O CREAS, conforme apurado, não possuía sistema de câmeras de segurança funcionando, o que dificultou a obtenção de evidências adicionais.
O indivíduo, com passagens anteriores por furto e roubo, estava em gozo de medida cautelar e foi preso em flagrante pelos crimes de furto consumado e porte de entorpecentes. A prisão foi formalizada na Delegacia de Polícia de Ribeirão Pires, onde a voz de prisão foi ratificada pelo delegado, que determinou a lavratura do auto de prisão em flagrante. Em razão dos antecedentes criminais do acusado, não foi arbitrada fiança, e ele permaneceu preso, aguardando encaminhamento à Cadeia Pública de Santo André.
Além disso, a autoridade policial solicitou ao Juiz do Plantão Judiciário de Santo André a decretação da prisão preventiva do criminoso com base nos indícios de autoria e na garantia da ordem pública. Também foi pedido à Justiça autorização para a incineração das substâncias entorpecentes apreendidas, que foram encaminhadas para perícia no Instituto de Criminalística de Santo André.
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