Um motorista da linha Vila Bonita, operada pela Suzantur, foi acusado por moradores de Ribeirão Pires de conduzir o ônibus em alta velocidade e realizar ultrapassagens perigosas, colocando em risco a segurança de motoristas e pedestres. Uma moradora registrou queixa no terminal rodoviário, enquanto outros moradores avaliam uma denúncia formal contra a empresa.
Na última sexta-feira (25), por volta das 23h, moradores da Estância relataram ao Diário RP uma situação preocupante envolvendo o motorista da linha Vila Bonita, operada pela Suzantur. De acordo com testemunhas, o condutor, que dirigia o ônibus de placa GPD 1915 pela Avenida Francisco Monteiro, foi visto trafegando em alta velocidade e realizando ultrapassagens imprudentes, ignorando o fluxo de veículos e comprometendo a segurança dos demais motoristas e pedestres.
Entre os relatos, uma moradora que voltava da faculdade descreveu seu espanto com a condução do motorista. Segundo ela, o ônibus, em alta velocidade, fazia ultrapassagens arriscadas na via, gerando um clima de tensão ao longo do trajeto.
Outro munícipe disse que teve seu veículo “fechado” pelo ônibus, enquanto outra moradora descreveu um episódio angustiante ao transitar pela avenida com duas crianças – uma adolescente com deficiência e uma criança de cinco anos com mobilidade reduzida. “Hoje, eu e minha família vimos a morte de perto por conta dessa imprudência”, desabafou a moradora, que registrou queixa no terminal rodoviário e solicitou providências urgentes à empresa.
Além das reclamações feitas no terminal, alguns moradores consideram formalizar uma denúncia contra a Suzantur junto às autoridades para buscar esclarecimentos sobre a conduta do motorista e garantir uma avaliação rigorosa das práticas de segurança no transporte coletivo da cidade.
O Diário RP entrou em contato com a Suzantur para obter uma posição oficial sobre o caso, mas até o fechamento desta reportagem, a empresa não havia se manifestado. O texto será atualizado caso algum retorno seja recebido.
Esse episódio evidencia a necessidade de uma fiscalização rígida sobre o transporte público e o cumprimento de políticas de segurança, especialmente em vias de mais tráfego, como a Avenida Francisco Monteiro.