A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou nesta semana a redução média de 2,43% nas tarifas cobradas pela Enel Distribuidora. Para os clientes de baixa tensão, que são os clientes residenciais e pequenos comércios, a redução será de 2,11%. Já para aqueles de média e alta tensão, em geral indústrias e grandes comércios, haverá uma redução de 3,52%.
No entanto, isso não significa que o percentual será integralmente aplicado sobre o valor da conta de luz, pois existem outros custos que não estão relacionados apenas aos serviços de distribuição, como impostos, encargos setoriais e custos de geração e transmissão de energia, entre outros.
“É importante esclarecer que, em uma fatura de energia no valor de R$ 100, somente R$ 22,7 são destinados à Enel para operação, expansão, manutenção da rede de energia e para remuneração dos investimentos. Os demais itens são custos não gerenciados pela companhia e repassados às empresas de geração, transmissão e aos governos estadual e federal”, explica Hugo Lamin, Diretor de Regulação da Enel Brasil.
A redução nas tarifas, segundo a Enel, é explicada pela queda nos custos com os encargos setoriais (-1,32%) e aquisição de energia (-1,06%). A parcela da tarifa que é repassada à distribuidora (chamada parcela B) também caiu (-0,24% em média) e contribuiu diretamente para a redução no valor total das tarifas aos consumidores.