Participar de ações sociais traz diversos benefícios para o desenvolvimento pessoal. Consciente disso, alunas da Escola Técnica Estadual (Etec) Profª Maria Cristina Medeiros, de Ribeirão Pires, criaram o projeto Os[Re], que tem como objetivo promover a recuperação e o bem-estar de indivíduos em estado de reabilitação de dependência química, além de conscientizar os jovens em relação ao mau uso de substâncias ilícitas.
As alunas Camille Biazotto, Eloá Leite, Gabriely Almeida, Gleice Gonsalez e Heloísa Siqueira, do Ensino Médio integrado ao técnico de Recursos Humanos, desenvolveram o programa que une três ações que começam com a letra “r”: reabilitar, reconstruir e reintegrar. Elas foram orientadas pela professora Luana Cordeiro.
“Começamos nosso projeto com dois vieses, o de alertar nossos colegas da Etec sobre o uso de drogas e o de ajudar aqueles que já passam pelo processo de reabilitação, para que eles possam se sentir aceitos e reinseridos na sociedade”, explica Camille.
O projeto funciona a partir de intervenções como postagens em redes sociais abordando diversos temas, palestras e arrecadações de alimentos. “Temos parceria com uma casa de apoio, para a qual nós doamos todos os alimentos não perecíveis arrecadados”, informa.
Palestras e intervenções
No último ano, o projeto realizou sua primeira intervenção em uma escola particular de Santo André, na Região Metropolitana de São Paulo, com o intuito de repassar todos os conhecimentos e os objetivos do Os[Re]. A segunda palestra foi apresentada em uma associação beneficente, também na Região Metropolitana de São Paulo, onde além do bate-papo, houve a doação de alimentos. “Realizar projetos voluntários é importante para nosso crescimento pessoal e profissional. Acreditamos que, dessa forma, conseguimos deixar o mundo mais humanizado”, comenta Camile.
A professora Luana destaca a importância da iniciativa e a capacidade dos jovens em fazer a diferença. “O projeto reflete muitas aprendizagens ao longo da formação acadêmica, evidenciando o comprometimento, a responsabilidade e a solidariedade dos alunos.” Para este ano, a expectativa das alunas é manter e ampliar as intervenções.