Após polêmica, vereadores de RP decidem congelar salários

Parlamentares dos municípios de Ribeirão Pires, Mauá e São Caetano do Sul terão os salários congelados para o próximo mandato, que vai de 2021 até 2024.

A Câmara de Ribeirão Pires decidiu manter os subsídios dos vereadores em R$ 10.021,17 para a próxima legislatura, declinando sobre a possibilidade de aumento nos salários, como tinha sido publicado pelo Diário de Ribeirão Pires na semana passada. O custo anual aos cofres públicos é de mais de 2 milhões de reais para o pagamento dos 17 parlamentares.

O custo mensal do atual prefeito, Kiko Teixeira (PSDB), também não sofrerá alterações. O subsídio para o cargo na cidade é de R$ 20.042,34. Em um ano, a despesa pública chega a mais de R$ 240 mil reais.

Em Mauá, a Câmara votará na tarde desta terça-feira (18), os projetos que mantêm os subsídios do prefeito, vice, secretários e dos vereadores no mesmo valor que é pago atualmente.

Os 23 vereadores de Mauá poderão receber em sua próxima legislatura o valor de R$ 12.025,40 por mês, a mesma quantia vigente. O valor é pago igualmente aos secretários municipais. Já o salário do próximo prefeito permanecerá em R$ 18.576,09, e o do vice R$ 9.288,04, caso seja aprovado o plano.

Na cidade de São Caetano do Sul, o presidente do Legislativo, Pio Mielo (PSDB), antecipou que a possibilidade de aumento nos subsídios dos agentes políticos “é zero”. Em São Caetano, o salário do prefeito é de R$ 20 mil, dos secretários é de R$ 19 mil e do vice-prefeito, R$ 10 mil. Já os parlamentares recebem R$ 10.021,17.