Com alguns vereadores reeleitos e outros iniciando seu primeiro mandato, à Câmara Municipal de Ribeirão Pires foi palco de algumas situações marcantes durante este ano de 2017.
Em Março, durante a votação sobre o projeto do vereador Amaury Dias (PV), no qual ele propunha uma redução do teto salarial dos vereadores para R$ 2.298,00 (piso salarial nacional dos professores), uma grande confusão repercutiu nas mídias nacionais. O projeto (que foi negado) foi alvo de muitas discussões, mas em determinado momento, enquanto Amigão D’Orto (PTC) falava na tribuna, um munícipe xingava o presidente da casa, Rubens Fernandes (PSD) que, também, devolveu os insultos com algumas acusações pelo microfone, então o homem partiu para cima de Rubão e desferiu um tapa em seu rosto na frente de todos presentes. O caso foi parar na delegacia.
Já no meio do ano, mais precisamente em Julho, o vereador José Nelson de Barros (PMDB), o Zé Nelson, atropelou uma mulher e sua filha pequena que passavam em uma calçada no centro de Ribeirão Pires. O caso tomou grande proporção pelo fato de o parlamentar estar embriagado, como ele mesmo relatou. Durante o tumulto, Zé Nelson ameaçou familiares das vítimas e ainda foi amparado por outros vereadores que, para tirar o odor do álcool, lhe davam latas de coca cola. O caso ainda não foi solucionado.
Não bastasse toda essa situação toda, o peemedebista ainda ameaçou jornalistas e bateu boca com pessoas que acompanhavam as sessões ordinárias da cidade.
Outro ocorrido que virou alvo de muitas criticas durante todo o ano foi a recusa dos parlamentares sobre o projeto elaborado por Amaury Dias, no qual proibia o motorista de ônibus municipal de dirigir e também cobrar a passagem, termo conhecido como “dupla função”. O parlamentar alegava que essa lei iria aumentar o número de empregos na Estância e, principalmente, daria uma maior segurança aos passageiros, pois, segundo Amaury, se o motorista cobrar passagem, ele não irá prestar 100% na condução do veículo. O projeto foi adiado por muitas sessões e, quando foi para votação, ele foi negado de maneira quase que unânime pelos outros vereadores.
Um fato marcante neste ano foi a sabatina de alguns funcionários na Câmara Municipal. A secretária de saúde e higiene, Patrícia Freitas, foi a que mais respondeu questionamentos por parte dos parlamentares. Flávia Banwart (secretária de educação), João Mancuso (ex-secretário de comunicação) e Taka Yamauchi (secretário de obras) foram outros convocados para responderem alguns questionamentos na tribuna da câmara.