O melhor remédio é a prevenção

Você deve ter percebido que durante todo o mês de outubro, diversas empresas e pessoas colocaram diversos laços rosas. No site do Diário, por exemplo, colocamos nosso logo com essa cor. Caso você não saiba, isso acontece por conta de uma ação chamada de “Outubro Rosa”. O intuito da campanha, que acontece desde 1990 nos Estados Unidos, é alertar sobre a necessidade de prevenção de diagnóstico do Câncer de Mama.

Já aqui no Brasil, a primeira notícia encontrada sobre a campanha do Outubro Rosa foi em 2002, quando o Obelisco do Ibirapuera, em São Paulo, foi iluminado com a cor. Em 2008 a campanha pegou de vez em nosso país e diversas cidades também aderiram ao movimento de prevenção e iluminaram diversos pontos com a cor. Ribeirão Pires, por exemplo, é uma dessas cidades. Este ano, diversos pontos turísticos foram iluminados com a cor rosa em apoio a campanha. A campanha ocorre somente em Outubro, mas é preciso se lembrar dos riscos dessa doença durante todo o ano. Eu mesmo, já perdi uma amiga para esta terrível doença, e sei como alguns gestos diários de prevenção podem fazer toda a diferença.

O Câncer de mama é o segundo tipo mais frequente em todo o mundo, e apesar de todas as fortes campanhas de alerta, as taxas de morte continuam bem elevadas em nosso país. Outubro está acabando, mas os cuidados devem continuar sendo frequentes. Atualmente, esta é a segunda maior
causa de morte entre as mulheres brasileiras e o quinto câncer que mais mata em todo o planeta. São cerca de 522 mil casos por ano. De acordo com o Globocan 2012, esse é o câncer mais comum entre todas as mulheres. Por ano, surgem cerca de 1,6 milhão de novos casos, o que representa 25% de todos os cânceres.

Em um estudo inédito divulgado este mês pelo A.C. Camargo Center mostrou que 11,4% das pacientes
foram diagnosticadas com a doença antes dos 39 anos; e 28,7% entre os 40 e 49, ou seja, quatro entre dez pacientes souberam da doença antes dos 50 anos, quebrando a ideia de que a doença só aparece em pessoas mais velhas. Portanto o autoexame é indispensável, além de sempre visitar o seu médico.