Com extenso currículo e trabalhos voltados à Educação, a nova responsável pela Pasta, advogada e educadora há 24 anos, Flávia Regina Banwart e Silva iniciou sua trajetória na Educação em Ribeirão Pires como estagiária. Ela também é formada em Letras e trabalhou como profissional do Estado de São Paulo.
Há pouco menos de um mês à frente da Secretária de Educação Inclusão e Tecnologia, ela se diz “muito triste com o que viu”. Segundo ela, a Pasta está totalmente abandonada, os funcionários estão “sobrevivendo” e sem motivação alguma.
“A Educação do município só teve continuidade por conta do comprometimento dos profissionais e dos funcionários da Secretaria. O amor que eles sentem pela profissão fez com que o nível não caísse em Ribeirão Pires.”
– Destacou.
A Educação “sucateada”, como ela disse ter encontrado, ainda passará por uma série de análises e readequações.
“O setor precisa de reestruturação física, pedagógica e humana. O objetivo é trazer o profissional para perto do que acontece, fazer com que ele participe e se envolva de fato nas decisões. Democratizar tudo que diz respeito à Educação.”
– Detalhou ela, enfatizando que sua equipe está cuidando primeiro do Coração da Secretaria e que, posteriormente as outras partes receberão a devida atenção.
Ainda falando sobre reestruturação, Flávia Banwart comentou que as 33 escolas do município receberão uma atenção especial em relação a estrutura física e pedagógica. As necessidades de cada unidade serão atendidas de acordo com as possibilidades da Secretaria.
Sobre o quadro de profissionais da Educação, falando especificamente da convocação dos professores concursados, a responsável pela Pasta disse que a prioridade é fazer com que todos os profissionais sejam convocados e inseridos na Educação da cidade. São mais de 200 profissionais que precisam da regularização de suas convocações. Estes professores se juntarão ao quadro que já contempla uma média de mil professores da rede de ensino.
Sobre o sistema de ensino a ser implantado, a Secretária é bem direta e diz que a forma como as crianças serão ensinadas deve ser sentida por cada profissional.
“São eles que terão que lidar com os alunos no dia a dia. Eles saberão o melhor método para atrair a atenção deles e isso vai ser discutido com todos os professores. Nosso trabalho será pautado na participação coletiva dos professores e profissionais da Secretaria.”
– Comentou.
A respeito da inclusão de aluno especiais, a Secretária também se mostrou bem posicionada. Disse que a intenção é oferecer uma educação onde essas crianças não sejam excluídas, mas que a parceria permanecerá.