
Uma ribeirão-pirense morreu no último dia 19, depois de ser atendida por um boliviano que exercia a profissão de médico ilegalmente no Brasil. Vanessa Batista, de 29 anos, havia dado a luz há pouco tempo e precisou de um procedimento cirúrgico para retirar o útero depois de algumas complicações. O boliviano, Graziane Soares Pereira, estava na ambulância UTI (Unidade de Terapia Intensiva), que chegou por volta das 21h, acionada para dar atendimento à Vanessa. No entanto, segundo informações, a Unidade só chegou ao Hospital em Santo André, por volta de 1h da manhã do dia seguinte.
A médica emergencista que recebeu Vanessa, desconfiou das atitudes do boliviano e acionou a Polícia Militar, que confirmou que Graziane não tinha os documentos necessários para exercer a medicina no Brasil. Além do fato de terem encontrado carimbos com identidades diferentes com o ‘falso médico’.
Vanessa foi sepultada na manhã de segunda-feira 21, no Cemitério Municipal de Ribeirão Pires e deixou dois filhos e o esposo.
Investigações
O Conselho Regional de Medicina do Estado São Paulo (CREMESP), por meio de nota, disse que investigará o caso, e que a contratação dos profissionais deve ser feita seguida de cuidadosa verificação.
A empresa responsável pelo transporte de pacientes, parceira do Santa Helena, foi afastada até que o inquérito instaurado traga a tona todos os fatos.