Na noite do último domingo, 16, um homem foi baleado por um agente de segurança, na Estação de Trem de Mauá. Segundo o boletim de ocorrência registrado pelo próprio segurança da CPTM, o disparo foi feito em legítima defesa, logo após passar a ser agredido pelo homem de 39 anos que, ainda de acordo com o segurança, estaria vendendo bilhetes de maneira irregular e se recusou a sair das imediações da Estação. Outra agente de segurança também teria sido agredida por um menor de idade, filho do homem baleado. O garoto teria sido imobilizado e algemado.
Cinco pessoas teriam sofrido a abordagem por praticarem o ato ilícito. Quatro teriam se distanciado, menos o homem que fora ferido. Segundo informações, ele teria dito “ser protegido por criminosos da região”. Quando tentaram dispersar os envolvidos, os agentes teriam sido agredidos e teriam feito um disparo que acabou por acertar a perna do homem.
Outro lado da história
Há também a versão de populares e familiares da vítima. Essa versão diz que o homem vendia sim, nas imediações da Estação de Mauá, mas não seriam bilhetes de passagem, mas barras de chocolate por estar desempregado. Protestos sobre “abuso de poder” e “falta de preparo”.
A CPTM diz que juntou imagens que comprovam a ação dos agentes, que teriam abordado o grupo de vendedores ilegais, e que as imagens serão encaminhadas à polícia; porém, a companha garantiu que o agente autor do disparo agiu em legítima defesa, após ter sido agredido com um soco, enquanto o menor agredia a outra agente.
Autor do disparo, o segurança foi levado ao Hospital Nardini para avaliação médica e será mantido afastado enquanto acontecem as investigações. O homem que foi baleado, passou por uma intervenção cirúrgica na perna esquerda e passa bem, apesar de não ter previsão de alta.
