A Prefeitura de Ribeirão Pires, por meio de nota oficial, informou que a UPA Santa Luzia será mesmo fechada para reformas. De acordo com a Administração, o Ministério Público e a Justiça, foram comunicados e receberam totais informações a respeito do plano de reformas, como havia sido pedido à Prefeitura. Um laudo realizado pela Vigilância Sanitária, provando a necessidade de reformas foi encaminhado ao MP.
O fechamento da Unidade de Pronto Atendimento deveria ter acontecido no dia 11 de outubro, mas foi adiado para o próximo dia 24, para que as instalações do Hospital e Maternidade São Lucas recebam as adequações que garantam, pleno atendimento aos munícipes. Uma das determinações estabelecidas pela Justiça, é que o atendimento seja feito com quadro médico completo.
Finanças
A nota enviada pela Prefeitura destaca as necessidades econômicas do Município, quanto ao fato do fechamento da UPA. Segundo informou, a Unidade da Santa Luzia gera um ônus de aproximadamente dois milhões de reais mensais, sendo que apenas 300 mil são custeados pelo Governo Federal, ou seja, cerca de R$1,7 milhões saem dos cofres públicos.
Mudar o atendimento para o São Lucas, geraria, a princípio, uma economia de aproximadamente quinhentos mil reais por mês; estes valores seriam utilizados para quitar dívidas da Administração com fornecedores da própria área da Saúde.
Leia a nota completa:
“A Prefeitura da Estância Turística de Ribeirão Pires irá transferir o atendimento da UPA Santa Luzia para o Hospital e Maternidade São Lucas provisoriamente a fim de proporcionar uma melhora significativa no atendimento, gerar economia para os cofres públicos e realizar a reforma necessária da Unidade de Pronto Atendimento. A proposta da Prefeitura gerou questionamento do Ministério Público, que pediu garantias de que o atendimento de urgência e emergência no Hospital São Lucas dará conta da demanda. Em diálogo com a promotoria, a Secretaria de Saúde e Higiene e a Santa Casa de Ribeirão Pires esclareceram que a atual estrutura do hospital público comporta o atendimento durante o período de reforma da UPA. A princípio a mudança deveria vigorar a partir do último dia 11, mas foi prorrogada para os próximos dias após o MP solicitar apresentação de relatório com avaliação da Vigilância Sanitária e da SSH provando a necessidade de reforma do estabelecimento. A Promotoria também solicitou que o quadro de médicos esteja completo para suprir a demanda. A Prefeitura esclarece que todas as medidas necessárias estão sendo tomadas para que dentro de um prazo de dez dias, o atendimento da UPA seja transferido para o Hospital e Maternidade São Lucas sem prejuízos à população. Segundo a avaliação técnica da Prefeitura, o hospital possui capacidade de atendimento com melhores recursos e instalação adequada, uma vez ter passado por recente reforma e modernização. Economia – Atualmente o custo mensal da UPA é de aproximadamente R$ 2 milhões. O Governo Federal repassa apenas 300 mil para custeio, ou seja, ao menos R$ 1,7 milhão é custeado apenas pela Prefeitura. Com a medida provisória haverá redução significativa do custo operacional da Urgência e Emergência para aproximadamente 500 mil reais mensais. Os recursos economizados serão utilizados para sanar pendências financeiras com fornecedores do setor da Saúde”.
– Informou a Administração.
