Na última quinta-feira (9), o Brasil viu a Seleção a qual estamos acostumados. Futebol envolvente, bonito, pra frente e que não dá chances ao adversário. A Bolívia não fez frente ao time canarinho e nos 45 minutos iniciais, já perdia por 4 a 0.
Entretanto, uma euforia em relação ao técnico Tite tem levantado um enorme alerta. Durante a partida contra os bolivianos, a torcida entoou cantos em homenagem ao treinador, que até aqui faz um trabalho louvável e digno de aplausos. Em três jogos, Tite e seus comandados devolveram aos brasileiros o prazer de torcer pela seleção. Mas é preciso ter calma.
Adenor está apenas começando um trabalho e momentos de baixo rendimento do time ainda virão. No dia 10 de novembro, o Brasil vai enfrentar a Argentina. E se perder, vai acontecer o de sempre? “A Seleção ainda não está pronta”, “Só vencemos times fracos. Quando enfrentamos um adversário de verdade, perdemos”, estas e outras desculpas serão usadas ao máximo pela mídia esportiva e também pela torcida. De novo, é preciso ter calma e paciência com a seleção.
Tenho convicção de que com Tite, em 2018, o Brasil fará um papel muito mais digno do que nas últimas duas edições da Copa. Entretanto, neste início de trabalho, o amor pela camisa verde e amarela, a vontade de ver o Brasil ser respeitado novamente tem de ser controlado. Até porque, quando as derrotas vierem, a seleção precisará de mais apoio do que vem tendo neste início de trabalho.
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