O Diário de Ribeirão Pires tem as notícias policiais uma de suas editorias, e nas últimas semanas a equipe de jornalismo percebeu que, mesmo sutilmente, o índice de boletins de ocorrência que registram a violência doméstica aumentou. Este índice alertou para o problema vivido por inúmeras mulheres na cidade.
Existe na região um programa chamado Casa Abrigo que tem o objetivo de proteger e promover a reintegração à vida social de mulheres vítimas de agressões com risco de morte por parte de seus companheiros. As mulheres podem ser acompanhadas por seus filhos menores de 18 anos e receberão tratamento psicológico, médico, terapia ocupacional e auxílio jurídico e educacional. No ABC há duas casas mantidas pelas Sete Cidades. Estas duas unidades atendem 40 pessoas. Por questões de segurança, os endereços são mantidos em sigilo absoluto.
As mulheres que participam do programa, após um período de reabilitação, que pode durar até seis meses, são desabrigadas somente após a constatação de que reúnem condições necessárias para retomar suas vidas em segurança e com maior autonomia.
As Casas funcionam como uma Unidade de Acolhimento Institucional, como previsto nas Normas Técnicas do Sistema Único de Assistência Social e da Lei Maria da Penha. As que precisarem de ajuda e quiserem conhecer melhor o projeto, devem entrar em contato com o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) de Ribeirão Pires. A Prefeitura de Ribeirão Pires não respondeu aos contatos do DiárioRP.