Na tarde de sábado (27), cerca de 300 “são-paulinos”, pertencentes a uma torcida organizada, invadiram o CT do Tricolor na Barra Funda para cobrar os jogadores por melhores resultados e mais disposição em campo. Uma atitude ridícula e sem cabimento nenhum, já que o elenco do São Paulo é limitado e quem o montou foram os dirigentes, estes sim deveriam ser os cobrados.
Existem relatos de agressão a três jogadores: Carlinhos Wesley e Michel Bastos. Além desta atitude extremamente imbecil por parte dos organizados, o Presidente Tricolor apenas disse que foram “chutes e tapinhas”, dando a entender que tais atos não eram nada de mais. Para piorar a situação, no CT são-paulino existem arquibancadas para suportar os torcedores e deixa-los protestar ou assistir ao treinamento, fato que mesmo assim, seria um tanto infeliz, já que aquele é o local de trabalho dos atletas e nunca deve ser violado por ninguém.
De acordo com reportagem feita pelo Globo Esporte, os atletas foram ameaçados. “Torcedores” teriam afirmado que se caso o São Paulo não voltasse a vencer, a vida deles viraria um “inferno”. Ainda segundo a matéria, um integrante da organizada estava armado, além de outros que estariam drogados e bêbados.
A direção são-paulina precisa urgentemente tomar uma posição enérgica quanto este crime cometido contra o clube. Os dirigentes precisam determinar que mais nenhuma facção use o símbolo do São Paulo, além de cobrar valor por uso indevido da marca por longos anos. Precisa disponibilizar as imagens das câmeras de segurança para que os bandidos sejam presos e para dar uma resposta aos jogadores.
O São Paulo tem como modificar e trazer paz aos jogadores novamente, e não agir como o Corinthians, que em 2014, passou por situação parecida e nada fez.



