Vereador peso de papel

Cada dia que se passa, o presidente da Câmara de Ribeirão Pires, José Nelson de Barros (PMDB) se mostra mais e mais intolerante, irresponsável e, acima de tudo, incapaz de ocupar o cargo de vereador dessa cidade. Chega a ser repetitivo, eu sei, e eu juro que não é perseguição, e muito menos tenho algo contra ele, a não ser a sua estrema incapacidade de ser vereador.

Toda sessão da câmara é uma nova atitude desesperada e autoritária do legislador, típica daqueles que temem que algo seja descoberto e fazem de tudo para se manter no poder. Na última sessão, para defender os interesses do prefeito Saulo Benevides, também do PMDB, Zé Nelson se rebaixou no limite da decência e ética ao passar por cima do presidente da Comissão de Redação de Justiça, Flávio Gomes (PPS), que nem sequer havia pego o documento em mãos. Zé Nelson autoritariamente dedicou a relatoria do projeto para um novo vereador, o Hércules, também peemedebista. O resultado disso? Dez terrenos da prefeitura serão vendidos para tentar tapar o buraco que a gestão deste prefeito incompetente está deixando em nossa cidade.

Zé Nelson acha que vive em um feudo onde pode fazer tudo o que pensa e o que quer. As vezes parece que ele pega os péssimos exemplos da política nacional e tenta implantar aqui na cidade, pois o cara é um gênio quando o assunto é ser péssimo. Sério, o cara é ótimo em ser ruim!

No entanto, existem outros vereadores que eu carinhosamente apelidei de “peso de papel”, pois é a única função que têm ali na câmara. Arnaldo Sapateiro, Gê do Aliança, Paixão e José Maria Adriano são como aqueles atores figurantes de novela, sabe? Recebem só pra ficarem parados, e quando falam, meu deus, asneira atrás de asneira.

Precisamos renovar essa câmara urgentemente, pois o que eu sinto atualmente é vergonha, muita vergonha de minha cidade ser representada por uma classe política, que no fim das contas, não representa ninguém, a não ser seus próprios interesses.