Na tarde de sábado (21), o Brasil, enfim, conquistou a primeira medalha de ouro do futebol nas Olimpíadas. O jogo foi como deveria ter sido, sofrido, tenso, mas com um futebol bem jogado. Alemanha, protagonista do pior capítulo da história da Seleção, agora faz parte da maior conquista recente. A partida terminou em 1 a 1 tanto no tempo normal, quanto na prorrogação. Nos pênaltis, coube a Neymar, autor do gol brasileiro, a cobrança da última penalidade. O camisa 10 do time brasileiro foi monstruoso durante todo o jogo e a bola da conquista ficou sob sua responsabilidade, ele novamente, não decepcionou. Cobrou o pênalti em cima, sem chances para o goleiro e deu uma alegria tão esperada pelos fãs do futebol.
A medalha de ouro sela uma paz temporária entra a torcida e o time verde e amarelo, que nas últimas três Copa decepcionou milhões de brasileiros e criou uma rixa, desnecessária e que só atrapalha quem veste a maior camisa da história do futebol. Esta conquista era necessária para dar mais paz aos atletas na luta para a classificação ao Mundial da Rússia em 2018 e traz o torcedor para perto novamente.
No entanto, o ouro histórico não apaga o 7 a 1, muito menos faz cair no esquecimento os desmandos e as falhas estruturais que o futebol brasileiro possui e que precisam ser solucionados antes que isso afete ainda mais o esporte por aqui. No entanto, mostra que, de tempos em tempos, nós conseguimos revelar excelentes jogadores. Por vezes, as entressafras, não saem como o esperado – vimos isso em 2010 e 2014 -. Mas para a próxima Copa, temos excelente atletas como Marquinhos, Neymar, Luan, Wallace, Zeca, Rodrigo Caio, Rafinha e sem contar Alisson, Casemiro, Douglas Costa, Philippe Coutinho, Willian que não puderam ir às Olimpíadas.
O Futebol Brasileiro respira, mas não por conta do trabalho de quem o comanda, mas sim por conta da nossa capacidade de revelar bons jogadores.