Na sessão ordinária da Câmara dos Vereadores, um projeto causou discórdia entre os Parlamentares. O Executivo mandou ao Legislativo uma proposta de leilão de um terreno localizado no Parque Aliança, onde estava prevista a construção de um CEU pelo Governo Estadual.
Com 50 minutos de atraso, a assembleia foi suspensa em seguida ao início, para o debate do item. No entanto, o Vereador Silvino de Castro (PRB) saiu exaltado da reunião, pois, de acordo com o Parlamentar, houve uma tentativa de destituí-lo da vice e Flávio Gomes (PPS) da presidência da Comissão e Justiça. Banha (PPS) é o terceiro integrante do grupo.
“Eu não assinei o projeto porque não concordo com o leilão de áreas públicas. Vimos o que aconteceu com a área do antigo Terminal Rodoviário. Eu não assinei o documento que dava o aval para o projeto de lei. Podem tentar me tirar do cargo, mas eu não vou autorizar um projeto destes.”
– Criticou Silvino.
Gomes, foi outro que protestou contra a tentativa de modificar a Comissão de Justiça de Redação e se mostrou contra o projeto.
“Eu sou o Presidente da Comissão de Justiça e Redação e não assinei este projeto. Não é por causa de uma crise, de uma má gestão, que temos de vender a cidade inteira”,
– Alegou.
Diante das acusações, o Presidente da Casa de Leis, José Nelson de Barros (PMDB), preferiu explicar a situação envolvendo os Parlamentares.
“Por enquanto, não há nenhum pedido de destituição de cargos de comissões. Caso alguém peça, o jurídico tem de analisar.”
– Esclareceu.
A proposta estava dividida em dois itens. A primeira prevendo a doação da área pública, precisava de, no mínimo, 12 votos favoráveis. No entanto, seis Legisladores mostraram-se contrários à proposta. O outro projeto que previa a revogação da Lei que doou a área ao Estado foi adiado por duas sessões.