A Segurança Pública ainda é, ao lado de Saúde, um dos principais problemas que enfrentam os moradores de Ribeirão Pires. O índice de criminalidade, sejam eles assassinatos, assaltos, pequenos furtos, agressões e até mesmo, agressões contra a mulher entre tantos outros, sobem a cada dia. Muitos nem sempre são registrados, devido ao medo sentido pela população.
O Diário de Ribeirão Pires tomou como ponto de partida o Jardim Alvorada e alguns bairros próximos. A região, registrou em menos de um mês, cinco assaltos, um deles terminou com a morte de um dos assaltantes, no bairro vizinho da Vila Concei- ção. Outro caso, foi o da mulher baleada com cinco tiros em frente à sua residência, há pouco menos de duas semanas.
Na tarde da última terça-feira, 26, dois homens tentaram praticar mais um assalto nas redondezas do Jd Alvorada sofre com alto índice de criminalidade na região bairro, e mais uma vez em um comércio da região.
“Dois homens anunciaram que estava acontecendo um assalto, não nos agrediram, não fizeram nada diferente da última vez e levaram o pouco que tí- nhamos no caixa”.
Detalhou o dono do local que preferiu anonimato.
Segundo a vítima, esta é a quarta vez que o comércio é alvo de criminosos. Tomado pela adrenalina o empresário disse que, na hora do assalto “cometeu um ato impensado” e acabou correndo atrás dos bandidos.
“Eu não sei como fiz aquilo, só sei que saí atrás dos caras e pedindo ajuda para todos que via pela frente. Um amigo chamou a polícia enquanto eu perseguia um dos assaltantes”.
Conta ele que foi ajudado por um munícipe que, de carro, colaborou para a captura do primeiro criminoso. O segundo homem fugiu para uma área de mata próximo ao local dos fatos, e até o fechamento desta edição, não havia sido localizado. O dinheiro que havia sido levado foi recuperado com o assaltante preso. O que deixa essa história ainda mais revoltante, segundo os moradores da região ouvidos pelo Diário de Ribeirão Pires, é o quanto os assaltantes estão “abusados”. Nesta ocasião, por exemplo, o instrumento usado para praticar o crime, foi uma imitação de brinquedo de uma pistola usada pela Polícia.
“Eu não fazia ideia que a arma não era de verdade. Só fiquei sabendo depois”.
Disse o comerciante.
Em contato com outros moradores, o Diário de Ribeirão Pires ainda ouviu reclamações pela falta de patrulhamento na redondeza, deixando a sensação de insegurança ainda maior.
“A gente se sente refém todos os dias. É sempre assim, a gente praticamente se esconde em casa”.
disse uma moradora que também pediu anonimato.
“Talvez se víssemos mais polícia ou a GCM passando por aqui amenizasse isso. Agora, quem sabe o que pode acontecer da próxima vez?”.
Concluiu.