A Prefeitura de Ribeirão Pires inaugurou o programa de videomonitoramento, conhecido popularmente como Big Brother, há exatos vinte dias. O discurso adotado para justificar a instalação dos novos equipamentos era justamente fazer com que houvesse diminuição ou que fossem coibidos os índices de roubos; entretanto não foi bem isso que alguns membros da Guarda Civil Municipal comunicaram ao Diário de Ribeirão Pires. Segundo eles, as rodas do carro de uma funcionária pública foram furtadas atrás do estacionamento do Paço, onde há câmeras. Outro ponto que estaria incomodando os GCMs, seria o fechamento da sala de monitoramento.
“Todas as vezes que a Secretária Adjunta sai, ela tranca a sala, e quando ela está lá, coloca Guardas não capacitados para realizar o trabalho.”
– Enfatizaram.
Em contato com a Prefeitura Municipal, recebemos nota oficial dizendo que
“as instalações das câmeras do videomonitoramento terminaram em 11 de julho. O motivo pelo qual a sala encontra-se fechada é devido à fase de revisão e adequação das câmeras onde os técnicos já estão em fase terminal da implantação junto ao programa utilizado no vídeomonitoramento.”
O GCM rebateu as declarações da Prefeitura e disse que a alegação de que estão sendo feitas adequações escondem o verdadeiro problema.
“Eles dizem isso, mas não tem efetivo para o serviço. É por isso, não há quem treinar.”
– Lamentou.