Na crise, Associações Comerciais não se animam para segundo semestre

A crise teve início no mundo há pouco mais de um ano, mas os fortes efeitos são sentidos agora, no Brasil, e com mais intensidade por conta dos problemas políticos.

Em meados de 2014, a crise era tratada apenas como uma hipótese, no entanto, pouco mais de dois anos, a violência com que afetou a indústria, o comércio e as famílias brasileiras é, em alguns pontos, irreversível. Muitas grandes empresas abriram falência, famílias inteiras perderam casas, comércios fecharam e o trabalhador começou a vivenciar na pele os efeitos.

Segundo o portal Agência Brasil, o desemprego cresceu 10,9% em 2016 e atinge hoje, aproximadamente 11 milhões de pessoas em todo o país. No ABC, as últimas pesquisas do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, (datadas de abril deste ano), apontam crescimento de 1% (de 15,7% para 16,7%). Diversos especialistas, apontam problemas da gestão petista, em âmbito nacional, como fator predominante para os problemas financeiros do país.

As sequelas também foram sentidas aqui na região, e o DiárioRP conversou com a Associação Comercial de Rio Grande da Serra para saber como está “a vida” do comércio local. A ACIARGS, representada pelo presidente Noel Horário, informou que a crise é enfrentada pelo micro e médio comerciante desde 2013.

“Além da crise, existe a concorrência desleal dos grandes varejistas. Essa combinação acarreta no fechamento de postos de trabalho e afeta diretamente na economia municipal.”

– Comentou o presidente que vê um segundo semestre com horizontes tão escuros como o primeiro.

“Não vejo com bons olhos, e isso significa que, enquanto perdurarem incertezas, e falta de comprometimento do congresso, não haverá melhora.”

– Disse.