
A reunião entre Prefeitura e Sineduc não foi bem como imaginavam os representantes dos professores, pois a Administração Municipal já havia entrado em acordo com a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindserv), Simone Beatriz.
O acerto entre as partes foi de que a Prefeitura pagará aos mais de quatro mil servidores públicos, de todos os setores, 4,5% de dissídio mensalmente diluído entre os meses de agosto e outubro. Segundo o Secretário de Comunicação, Thiago Quirino, escolhido para tratar com os professores, o Prefeito Saulo Benevides recebeu a presidente do Sindserv
“Pois no entendimento dele (Prefeito) não há ligações políticas entre a entidade (que representa maior parte do funcionalismo público) e alguns interessados.”
– Falou.
O Secretário ainda comentou que Simone se mostrou mais maleável para negociar do que o Sindicato dos Professores.
“É claro, ela aceitou um pagamento ridículo como este.”
Rebateu Perla de Freitas, presidente do Sineduc.
As negociações serão interrompidas durante o período eleitoral e só retornarão em outubro, quando a corrida terminar.
“Isso se o cenário financeiro melhorar. De acordo com o que me foi passado, caso não haja melhoras na arrecadação, o Prefeito vai barrar qualquer negociação.”
Disse Quirino, completando que,
“Havendo melhora, o pagamento integral e o retroativo, serão feitos até dezembro.”
Questionada a respeito da decisão, Perla disse que:
“A classe acordou e não mais se deixará abater. Nós acordamos e não vamos aceitar estes desmandos; os profissionais da Educação têm direitos e vamos lutar por eles.”
– Enfatizou Perla.
Ainda falando sobre a decisão do pagamento de 4,5% de dissídios, Perla foi enfática:
“Não acredito que os outros setores aceitem isso, duvido até, que uma assembleia tenha acontecido para essa decisão.”
– Comentou a representante que, num primeiro momento, descartou a mobilização do funcionalismo para uma greve. Outras reuniões acontecerão para decidir o que será feito pós-recesso escolar.


