População não comparece à Audiência Pública em Ribeirão Pires

Após ser adiada na semana passada, Audiência Púbica fracassa ao convocar população
Após ser adiada na semana passada, Audiência Púbica fracassa ao convocar população (Foto Ygor Andrade/Diário RP)

Na última quinta-feira, (23) foi realizada uma Audiência Pública para discutir os rumos do cenário financeiro de Ribeirão Pires. Apesar de ser pública, a reunião acabou se tornando íntima, pois apenas três vereadores com seus assessores, o Secretário de Finanças Edenírcio Turini, acompanhado do senhor Cláudio Murilo do Prado, que foi quem realmente explicou o grave quadro financeiro da cidade. Além destes, apenas quatro munícipes compareceram à audiência, entre eles, dois pré-candidatos à vereadores.

Logo no começo da discussão, um detalhe chamou a atenção do vereador Eduardo Nogueira (SD), a respeito da previsão de gastos e cobertura dos valores.

“Como que eu posso prever que vou atender 100% da Educação, por exemplo, se não sei o que vai acontecer daqui há alguns meses. Acho que o ideal seria analisar tudo num cenário real e não virtual.”

 – Comentou Nogueira.

Cláudio do Prado, explicou que as previsões apenas denotam o que pode vir a acontecer.

“É de competência executiva prezar pelo cumprimento das previsões. Cortar aqui ou ali, fazer encaixar o orçamento dentro dos gastos. O que nós fazemos, são apenas previsões.”

 – Comentou.

O Secretário Turini focou apenas em concordar com o que Cláudio explanava, mas arriscou defender que o problema das finanças municipais não são exclusividade de Ribeirão Pires.

“A crise tem afetado todo mundo. Não há como descartar essa realidade.”

 – Frisou Turini.

No tocante do assunto, toda a reunião se transformou em um debate sobre o que a Administração Saulo Benevides precisa fazer, ou não o fez, para aliviar o problema financeiro. Os presentes concordaram que, a Administração precisa olhar para o horizonte e enxergar quer é necessário cortar gastos para não aumentar ainda mais a dívida pública, que segundo a Pasta de Finanças chega hoje, a uma previsão de 83 milhões até o final de 2016.

“Isso, sem contar com os 19 milhões de reais arrastados da Administração passada. Isso vai chegar à 106 milhões com facilidade.”

 – Finalizou Foresto (PT)