Após tentativas de conversas com a Prefeitura sobre a correção inflacionária no salário dos educadores municipais em 2016, a classe, em Assembleia realizada no Paço Municipal na noite de quinta-feira (16), optou por cruzar os braços por 24h.
“Nós decidimos pela paralisação porque a Prefeitura em nenhum momento procurou os profissionais da educação para um diálogo. Em todos os anos, a correção foi paga, mas neste ano não recebemos. O dissídio é um direito dos trabalhadores previsto em lei. Nós vamos lutar por isso e não abrimos mão de um direito nosso.”
– Disse Dulcimara Oliveira, Vice-Presidente do SINEDUC (Sindicato dos Professores das Escolas Públicas Municipais de Ribeirão Pires).
O dissídio salarial é imposto por uma Lei Municipal de 2011, criada por Saulo Benevides (PMDB), enquanto Vereador. A paralisação deve ocorrer na próxima terça-feira (21) e os profissionais avisam que vão cruzar os braços, mesmo caso o Executivo Municipal convoque a classe para conversar sobre o problema.
“Nós estamos abertos para negociar com a Prefeitura. Entretanto, como decidimos na assembleia, a paralisação vai ocorrer. Caso o Prefeito chame os funcionários para conversar, nós convocaremos uma nova assembleia para discutirmos a proposta apresentada pelo Executivo.”
– Explicou Dulcimara.
O comunicado de paralisação começa a valer após 72h da notificação do SINEDUC à Prefeitura, portanto, a categoria deve cruzar os braços na próxima quarta-feira (22).