
A CPI da saúde voltou a ser discutida na Câmara dos Vereadores no últimos tempos devido a várias denúncias contra a gestão da saúde na cidade. Porém, mesmo com a insatisfação popular, a investigação não saiu do papel, mesmo tendo sido aprovada pelos Legisladores.
Em Janeiro deste ano, o Presidente da Câmara, José Nelson (PMDB) afirmou que não havia motivos para instaurar a CPI. Agora, em entrevista ao jornal Diário do Grande ABC, o Parlamentar manteve a posição. Ainda afirmou que a pressão para se investigar as contas da saúde é uma questão política.
“O Foresto é adversário político do Prefeito, ele está no caminho certo. Acredito que a CPI é política. Ela vai trazer remédios? Vai trazer dinheiro? Não. No momento, só traria desastre.”
– Afirmou ao Periódico.
Renato Foresto (PT), nega que a instauração de um inquérito parlamentar seja por motivos políticos.
“Eu já disse que saio da comissão, não tem problema. Desde que se instaure a CPI, algo que nunca foi feito na cidade antes. Como ele disse que tenho interesses políticos, eu tenho o direito de falar que ele está defendendo o indefensável.”
– Criticou ele e ainda lembrou que a comissão foi aprovada pelos Parlamentares ainda em 2015.
Para o petista, a demora em dar uma resposta à população ribeirão-pirense em relação a situação da saúde desgasta a imagem dos Vereadores.
“A nossa imagem está muito arranhada. Nossa função é muito maior do que legislar. Fiscalizar é a função mais nobre e mais importante que nós temos. É uma vergonha a gente votar uma CPI, aprovar, e ela não ser posta em prática. É uma coisa ridícula.”
– Finalizou.