A janela partidária provocou mudanças de partidos em quase um terço dos Vereadores da Câmara Municipal de Ribeirão Pires. Seis Parlamentares aproveitaram a brecha na Legislação eleitoral aprovada no ano passado e mudaram de legenda. A migração foi feita sem o risco de perda de mandato e o prazo terminou no dia 19 de março.
Apesar da perda de aliados na Casa de Leis, o Prefeito Saulo Benevides (PMDB) trouxe dois Parlamentares para sua legenda. O presidente do Legislativo, José Nelson de Barros, o Zé Nelson, e Hércules Giarola, líder do governo na Câmara, deixaram PSC e PR, respectivamente, e migraram para o partido do Chefe do Executivo ribeirão-pirense.
Rubens Fernandes, o Rubão, deixou o PMDB e foi para o PSD. Gabriel Roncon deixou o PR para ingressar na chapa encabeçada por Adler Kiko Teixeira (PSB), pré-candidato à Prefeitura. Roncon migrou para o PTB e deve ser compor a chapa com Kiko como vice-Prefeito.
Ex-Presidente do PDT local e, até então, cotado para ser pré-candidato ao Paço pelo partido, Edson Savietto, o Banha, deixou a legenda e se juntou ao PPS. José Geraldo, o Gê do Aliança, também trocou de agremiação, foi do SD para o PSC.
Outras mudanças devem acontecer. Os Parlamentares podem ingressar em novos partidos até o dia 2 de abril, já que a Legislação Eleitoral permite trocas no período de até seis meses antes da eleição. No ABC, dos 142 Vereadores, 39 aproveitaram a janela para migrar de legenda.
Rio Grande da Serra
Em 2016, cinco Vereadores optaram por deixar seus partidos, em busca de novas oportunidades em outras legendas. O Vereador Ébio Viana de Oliveira, o Bibinho, deixou o PSC para integrar o partido do Governo Municipal, o PSDB. No mesmo sentido foi o Vereador João Batista Dias, o João Mineiro, que acabou migrando para o PSDB deixando para trás o PTB. O vereador Israel Mendonça Cunha, ex-PDT, agora integra a base de Parlamentares do PMN.
O ex-petista Cleson Alvez, agora está no PMB e o ex-Presidente da Câmara de Rio Grande, o Vereador Edvaldo Guerra, deixou o PV para se tornar Vereador do PMDB. Cleson e Guerra são pré-candidatos ao Paço em 2016.
De acordo com Guerra, o apoio do PV ao atual Prefeito, Gabriel Maranhão (PSDB), fez com que sua saída fosse inevitável.
“Eu já deveria ter deixado de apoiar o Gabriel Maranhão há muito tempo, mas por ter sido fiel aos compromissos do partido, e também por ter dado créditos a ele, acabei cometendo o erro de ficar na base aliada.”
Comentou Guerra.
Já Cleson Alvez, atribuiu a saída do PT à falta de possibilidade de crescimento político.
“O partido estava me congelando, fui colocado como suplente e isso engessou, congelou meu crescimento político, mesmo eu tendo três mandatos impecáveis na cidade.”
Disse.
(colaborou Ygor Andrade)