Nesta semana, Ribeirão Pires, nossa querida cidade, completa 62 anos de história. Por falar em história, nossos pontos históricos e turísticos estão, aos poucos, se deteriorando e cada vez mais ameaçados.
A Fábrica de Sal, por exemplo, que foi um dos primeiros moinhos do Estado de São Paulo, corre o risco de ir ao chão por conta da possível construção de um shopping. Se será melhor ou não, não sou eu quem vou dizer, mas porque, talvez, se preservássemos o prédio ao invés de abandoná-lo, fizéssemos um parque, ao invés de mais um prédio, não seria mais benéfico para cidade, já que não temos NENHUM parque em Ribeirão para usufruir aos finais de semana?
Outro ponto que se encontra em total abandono é a igreja de Santo Antônio, que, inclusive, chegou a ser invadida por ladrões meses atrás, e realizaram furtos. A Igreja do Pilar nem se fala. O local está largado às traças. Cheio de mato, o local só é lembrado pela administração municipal quando chega próximo da Festa do Pilar, tradicional evento da cidade, que conta com diversos artistas de reconhecimento nacional.
Para os próximos anos, precisamos lutar por um futuro ainda melhor para Ribeirão, mas sem que o passado e sua história sejam esquecidos, afinal de contas, é o que poderia realmente movimentar o turismo da cidade. Um dos meus vícios é viajar, e pelas minhas viagens sempre visito cidades que encaixaram o futuro e o passado de uma maneira linda, que é invejado pelo mundo inteiro. Imagine Roma sem o Coliseu, a Inglaterra sem suas catedrais, Salvador sem o pelourinho.
São cidades que aprenderam com suas histórias individuais, mas sem perder o foco e interesse pelo futuro, tecnologia e desenvolvimento. Desejo que para os próximos anos, RP esteja mais integrada com sua história e os moradores tenham ainda mais orgulho de nossa Pérola da Serra.