Na última terça-feira, dia 8 de março, foi comemorado o Dia Internacional da Mulher, data em que todos lembram da importância em que a mulher exerce em nossa sociedade ocidental. Em muitas outras culturas, elas ainda são tratadas como cidadãs de segunda classe. Não têm direito ao voto, e muito menos a dar opinião.
Mas será que aqui no Brasil está tudo realmente ok?
Segundo informações fornecidas pelo site Compromisso e Atitude, 3 em cada 5 mulheres já sofreram algum tipo de agressão em relacionamentos. Das mulheres agredidas, 48% declararam que a agressão aconteceu dentro da própria casa. Os dados são ainda mais chocantes quando vemos o número de mortes envolvendo mulheres. Dos 4,762 assassinatos de mulheres registrados no ano de 2013, 50,3% foram cometidos por familiares. Na maioria dos casos (33,2%), por ex parceiros. A violência contra mulheres negras também aumentou. Foram 54% mais assassinatos nos últimos 10 anos.
No mercado de trabalho também existe uma grande diferença entre homens e mulheres. Pesquisa divulgada pelo IBGE mostra que a diferença de gênero, mesmo tendo diminuído, ainda é grande. Além disso, as mulheres receberem em média apenas 70% da renda de um homem.
Será mesmo que desigualdade caiu tanto assim? Aqui mesmo na cidade há alguns dias, já tivemos exemplos de discriminação contra mulheres, o que gerou, inclusive, revolta de muitas ativistas do movimento feminista. Por estarem fazendo um ensaio fotográfico usando lingeries dentro da fábrica de sal, duas modelos foram completamente hostilizadas publicamente nas Redes Sociais.
Entre as ofensas, foram chamadas de prostitutas, dentre vários outros. As mulheres merecem muito mais que isso. Merecem, no mínimo, igualdade.
