Ficar com um papel na mão sem ter onde descartá-lo é uma das coisas que mais incomodam, não é mesmo? Por vezes andamos por muito tempo até encontrar uma lixeira para podermos jogar o lixo no local adequado. Quem passa pelo Centro de Ribeirão Pires sabe exatamente sobre o que estamos falando. A razão é a escassez de lixeiras.
A reportagem do DiárioRP passou pelos principais endereços da região central da cidade e notou a falta de locais para descartar lixo. Passamos pelos seguintes endereços: Avenida Fortuna, Rua Boa Vista, Rua Dr. Felício Laurito, Rua do Comércio, Rua Euclides da Cunha, Rua Felipe Sabbag, Rua Miguel Prisco, Rua Stella Bruna Nardelli, na Praça Central e no local onde ficava o antigo Terminal Rodoviário da Cidade (Rua Cidade de Santos e Rua João Domingues de Oliveira).
Nestes locais, a equipe conseguiu localizar apenas quinze lixeiras. Destas, cinco ficam na Praça Central (as da Vila do Doce não foram contabilizadas, já que o local é administrado pela ACIARP). A maior parte delas foram vítimas de vandalismo ou são aquelas antigas lixeiras amarelas que estão presas em árvores ou postes do local. Outro ponto curioso, na Rua Boa Vista que passa ao lado da Praça, a última lixeira foi encontrada na altura do nº 19 e até a entrada da Avenida Fortuna, onde outro local de descarte foi localizado na altura no nº 9 e até o número 337 da vida nenhuma outra foi encontrada.
Nas ruas Dr. Felício Laurito, Felipe Sabbag e Stella Bruna Nardelli foram encontradas uma lixeira por via. Enquanto na rua Euclides da Cunha, localizamos três. Já nas ruas do Comércio, Cidade de Santos e João Domingues nenhuma lixeira foi encontrada.
Contatamos a Prefeitura sobre o problema. Solicitamos um levantamento sobre o número de lixeiras da região central e se havia um plano para instalação de novos pontos de descarte. Porém, até o fechamento desta edição não obtivemos nenhum retorno quanto as questões feitas.