Quando mais jovem, eu sempre assisti um seriado em que um menino era assombrado em sua vida escolar, social e até dentro de casa. No fim das contas era a neurose que tomava conta da cabeça do jovem Cris, protagonista da série.
Algo muito similar está acontecendo aqui na cidade. Ao invés de uma criança do ensino fundamental, como na série, seria com o Prefeito da cidade.
Saulo insiste em culpar outras pessoas pelos deslizes de seu mandato, seja a oposição, seja a mídia, que muitas vezes divulga os deslizes de seu governo, mas no fim das contas – pelo menos para ele – tudo anda às mil maravilhas na cidade.
A mania de levar tudo para o lado pessoal e não assumir as falhas de seu governo é o que torna sua gestão ainda mais criticada pela opinião pública. Ao invés de assumir que comete erros, o Prefeito prefere jogar a culpa naqueles que, segundo ele, querem o mal da cidade.
Caminhando por esse pensamento, Saulo crítica qualquer um que pense diferente e só aceita conselhos daquele que dizem o que ele quer ouvir. Com essa síndrome de “espelho, espelho meu”, Benevides se isola em seu País das Maravilhas e sequer sai às ruas da cidade para ouvir o que a população realmente tem a dizer. Ao invés disso, prefere ignorar comunicados de órgãos oficiais, como a Cetesb, que afirmou ter arquivado o Projeto de Licença Ambiental das obras do Teleférico, O Ministério das Cidades, que o desmentiu sobre a implantação do Minha Casa Minha Vida na cidade e a Secretaria Estadual de Saúde que também o desmentiu, informando que nunca prometeu dinheiro para a finalização do Hospital Municipal.
Enquanto isso, o prefeito demite a Vice Prefeita da Secretaria da Educação, chama os jornais da região de “Imprensa Partidária” e continua em seu lindo mundo de Alice, acreditando que tudo anda muito bem. Enquanto isso, moradores de Ribeirão Pires sofrem com seu governo desgovernado.
